Se encontrou este artigo é por que certamente pretende encontrar lugares bonitos para visitar em Portugal e temos uma bela surpresa para si! Uma lista incrível de lugares para se deslumbrar!
Dito isto, são lugares a visitar em Portugal que o vão deixar encantado. Vários deles são de uma beleza simples e inspiradora, outros são autênticos paraísos que deslumbram quem os contempla. São lugares em Portugal que têm de ser visitados por todos aqueles que amam o nosso país.
Todos esses lugares têm uma beleza tão cativante e surpreendente que nos leva a uma espécie de local de conto de fadas digno de um filme de Hollywood.
Em suma, há muitos locais para visitar em Portugal que merecem a nossa atenção e que nos fazem perceber que a nossa região tem muito mais para encontrar do que imaginamos. Encontre 10 lugares bonitos para visitar em Portugal que parecem cenários de filmes.
1. Monsaraz
Erguida numa colina estreita e sobre uma bela paisagem circundante, encontramos Monsaraz, uma antiga vila encantadora com um castelo imponente – um museu vivo. Excelentes vistas sobre a Barragem do Alqueva e olivais salpicando a paisagem. As suas ruas estreitas são ladeadas por chalés com paredes brancas e irregulares. Hoje, a vila prospera no turismo, com um punhado de restaurantes, pousadas e lojas de artesanato. Vale a pena vir experiências esta bela “fatia” de Portugal, passeando pelas ruas e provar a cozinha tradicional alentejana. Mais ainda, à noite, as cidades apagam as suas luzes para que possa se maravilhar com o céu noturno.
Povoado muito antes da chegada dos mouros no século VIII, Monsaraz foi recapturado pelos cristãos de Giraldo Sem Pavor (Geraldo, o Destemido) em 1167, e depois entregue aos Cavaleiros Templários como agradecimento pela ajuda. O castelo foi adicionado em 1310.
Gostaria de saber o que fazer na sua visita a Monsaraz? Consulte este artigo as 10 melhores coisas para fazer em Reguengos de Monsaraz
2. Palácio da Pena
O Palácio e o Parque da Pena, em Sintra, são uma excelente opção para um passeio. O colorido castelo romântico do século 19 fica no alto de uma colina com vistas panorâmicas deslumbrantes para o oceano e é um destaque para muitos visitantes de Portugal
A história do Palácio da Pena de Sintra começou na Idade Média como uma capela dedicada a Nossa Senhora da Pena. No século XVI o Rei D. Manuel I mandou construir um mosteiro no local.
Tornou-se um local de meditação pacífica por centenas de anos, até que o Grande Terremoto de Lisboa em 1755 o destruiu.
O local permaneceu em ruínas por um tempo até que o rei Fernando II decidiu transformar o local em um palácio de verão para a família real portuguesa.
A reconstrução do Palácio da Pena começou em 1842 e durou até 1854. É uma mistura eclética de estilos arquitectónicos, mas é amplamente considerado como um maravilhoso sabor exótico da arquitetura do Romantismo.
Depois de ser frequentemente utilizado pela família real durante algumas décadas, foi adquirido pelo Estado Português em 1889 e em 1910 foi classificado como monumento nacional e rapidamente se tornou um dos monumentos mais visitados de Portugal.
Em 1995, o palácio e o resto da Paisagem Cultural de Sintra foram classificados como Património da Humanidade pela UNESCO, sendo hoje frequentado por milhares de turistas todos os anos. É uma excelente inclusão em qualquer Itinerário de Portugal.
3. Piódão
A pitoresca vila de Piódão se apega a uma encosta íngreme de uma montanha bem no fundo da cordilheira da Serra de Açor, no centro de Portugal. Esta é uma paisagem protegida de profundos vales de rios, florestas de pinheiros e eucaliptos e picos escarpados. É também uma das zonas mais remotas de Portugal e até à década de 1970 a única forma de chegar ao Piódão era a pé ou a cavalo.
São várias as bonitas aldeias que se espalham por esta região serrana, mas o Piódão destaca-se pelo seu amontoado de casarões de dois e três pisos, totalmente apinhados de xisto. O xisto é uma pedra encontrada em abundância localmente e tem uma aparência algures entre a ardósia e o granito, com ricos tons quentes.
Conforme você vagueia pelas ruas íngremes e estreitas de paralelepípedo, você notará um grande número de portas pintadas em uma cor azul brilhante. Há uma razão histórica muito simples para isso e a história diz que essa era a única cor que a loja local tinha. Dada a localização remota de Piodão, isso provavelmente é verdade, mas seja qual for o caso, agora está firmemente estabelecido na tradição. Também tradicionais são as cruzes sobre as portas, que dizem ser protegidas contra maldições e trovoadas.
Entre as casas de xisto, com as suas telhas de xisto, e as vielas em calçada de xisto, destaca-se de imediato uma construção – a igreja paroquial. Não só se destaca por ser o único edifício caiado de branco num mar de cinzas, como é um edifício bastante invulgar por si só. A fachada tem quatro contrafortes cilíndricos no topo cónico que dão uma aparência de castelo Disney. Datada do início de 1800, a igreja foi fundada pelos habitantes da vila e construída no local de uma antiga capela.
Piodão é uma aldeia por onde a história parece ter passado em todos os sentidos e aqui muito pouco se fez referência ao longo dos séculos. No entanto, teria sido um local onde fugitivos podiam escapar à justiça e pode ter sido o caso de um dos autores de um episódio particularmente tenebroso da história de Portugal. Pensa-se que no século XIV um dos assassinos de Inês de Castro tenha fugido para cá para escapar à ira do príncipe D. Pedro.
4. Monsanto
Monsanto, uma das Aldeias Históricas de Portugal, que também ganhou o prémio de “Aldeia Mais Portuguesa” pelo seu encanto. A população está incrustada na encosta de uma montanha e as suas casas são adaptadas ao caprichoso desenho das gigantescas rochas de granito, que outrora caíram da montanha. Junte-se a nós para descobrir o que ver na Monsanto, você ficará sem palavras.
Monsanto situa-se numa grande elevação denominada Cabeço de Monsanto, nome que vem de Mons Sanctus. Houve presença humana no Paleolítico e Romano, os vestígios arqueológicos visigóticos e árabes são preservados.
A população de Monsanto foi integrada na coroa portuguesa pelo Rei D. Afonso Henriques, que a doou em 1165 à Ordem do Templo. Estes construíram o castelo sobre os restos de uma construção anterior. Pouco depois, em 1174, Monsanto recebeu o primeiro foral e o Rei D. Sancho I reconstruiria a fortaleza que havia sido destruída nas lutas contra o Reino de Leão. Já em 1308, D. Dinis proclamou o Foral da Feira e, em 1510, D. Manuel I, voltaria a outorgar o Foral, atribuindo à vila a categoria de vila.
5. Forte de São João Baptista
O Forte de São João Baptista está localizado ao longo da costa ocidental de Portugal, e ergue-se num afloramento rochoso da maior ilha do arquipélago das Berlengas. É uma reserva marinha não contaminada com um património histórico extraordinário.
O forte, ligado ao continente por uma ponte de pedra, foi construído por monges na época medieval e depois usado como fortaleza militar para defender a costa. Este local foi protagonista de batalhas sangrentas nas ilhas Berlengas, incluindo os ataques turcos de 1655 e a invasão da frota espanhola em 1666. Foi definitivamente abandonado em 1847.
Em meados do século XX, foi parcialmente restaurado e transformado em uma acomodação muito modesta. Hoje, a Fortaleza de São João Baptista está aberta aos turistas e pode ser facilmente alcançada em cerca de quarenta minutos de lancha a partir da encantadora vila de Peniche.
6. Algar de Benagil
Algar de Benagil é uma bela caverna localizada ao longo da faixa costeira do Algarve, região do sul de Portugal que é famosa pelas suas belas praias. É uma majestosa caverna marítima formada por três aberturas: dois arcos de cerca de 50 metros com vista para o oceano e uma terceira fenda circular com um diâmetro de cerca de 20 metros perfeitamente situada no topo como uma espécie de clarabóia com raios de sol naturais a irradiar.
É uma faixa de praia de areia dourada com mais de 100 metros que é um pequeno paraíso imerso em um dos cenários mais únicos do mundo. Aqui você pode ouvir os sons poderosos das ondas quebrando nas paredes rochosas, mais uma maravilha da natureza esculpida pela fúria dos elementos. Este é considerado um dos lugares naturais mais bonitos e evocativos do planeta.
A Gruta de Benagil só é acessível por mar e só pode ser visitada durante a maré baixa. Suas fortes correntes oceânicas não devem ser subestimadas, embora haja alguns poucos destemidos que optam por enfrentar a extensão do mar. As marés são comparáveis a três piscinas olímpicas, então alguns aventureiros tendem a alcançá-las nadando ou caiaque. Também existem formas mais seguras de chegar a esta zona, como passeios organizados e passeios de barco que saem todos os dias das praias vizinhas para que os turistas possam chegar à gruta com total tranquilidade.
7. Loriga
A praia fluvial de Loriga foi votada como uma das finalistas da edição de praias das 7 Maravilhas de Portugal. Depois de ver as fotos da piscina de rocha turquesa aninhada nas montanhas, vai entender o motivo e até querer visitar este local.
Consegui incorporar uma visita durante a minha recente viagem à Serra da Estrela e embora tenha sido mais movimentada e menos verde do que esperava, é definitivamente um local especial. Melhor ainda, há uma caminhada agradável que você pode fazer para chegar até ele.
Praia fluvial Loriga
Meu amigo e eu esperávamos encontrar uma árvore para nos deitarmos debaixo de nosso almoço e relaxar depois de nossa caminhada matinal, mas nossos planos foram frustrados. Embora tenhamos chegado à praia fluvial de Loriga antes das 14h, toda a sombra natural já havia sido reivindicada e acabamos espalhando nossas toalhas no chão empoeirado ao lado da piscina.
Mesmo tão alto nas montanhas, as temperaturas sobem no verão e depois de sentar no calor do sol da tarde eu logo estava quente o suficiente para enfrentar a água. Tendo em conta que esta praia fluvial fica num vale glaciar, esperava que fosse frio e estava, mas não tanto como temia. Depois de dar o mergulho, nadei até a borda da piscina infinita natural e olhei para baixo sobre as piscinas infantis em camadas e através do vale. Benção.
8. Azenhas do Mar
É um recanto de charme que vale a pena visitar durante uma viagem por Lisboa e arredores. O belo cenário que forma as Azenhas do Mar, uma vila pitoresca cujas casas brancas rodopiam na encosta de uma falésia que desce para o mar. E ao pé da cidade, algumas piscinas naturais de água salgada ao lado de uma praia que só é mostrada aos banhistas na maré baixa.
Pode encontrar as Azenhas do Mar na costa atlântica, a cerca de 40 quilómetros a oeste de Lisboa, na zona conhecida como Costa Estoril. onde poderá conhecer outros belos locais como as praias do Guincho ou da Adraga. Ou um recanto como o Cabo da Roca e, claro, Sintra e entre os seus monumentos, o espectacular Palácio da Pena.
Quando se chega a Azenhas do Mar a sul pela estrada costeira, de repente se depara com a imagem típica que caracteriza a vila, que já foi fotografada milhares de vezes. Para tirar as suas próprias fotos tem um miradouro com estacionamento de onde poderá desfrutar desta vista panorâmica incansável. Em seguida, pode dar um passeio pelas ruas íngremes da cidade e as vistas do topo da falésia. A melhor forma de completar sua visita é, sem dúvida, saboreando uma excelente refeição no restaurante de mesmo nome na cidade que fica próximo às piscinas naturais. O mais aconselhável é degustar um menu de peixes enquanto admira a vista para as piscinas.
9. Foz d’Égua
A aldeia de Foz d’Égua pertence à freguesia de Piódão e partilha com ela a beleza mística da Serra do Açor. A aldeia caracteriza-se pelo seu aspecto rural, com as suas típicas casas de xisto e ardósia, rodeadas pela natureza no seu estado mais puro, rica em fauna e flora que aqui encontram o seu habitat natural. Por muitos anos, essas aldeias e comunidades viveram isoladas e remotas. Durante vários anos, no entanto, no topo desta estrada de montanha passei pela Estrada Real que liga Coimbra à Covilhã.
A sua origem é muito remota, confirmada pelas cinco dezenas de pinturas do Neolítico e da Idade do Bronze descobertas na zona da aldeia de Chãs D’Égua, que são tidas pelos especialistas como apenas a “ponta do véu” de uma rico patrimônio. Na verdade, pensa-se que o actual topónimo de Chãos D’Égua veio da ocupação romana, por aqui se criou a égua para ser amarrada em carros, desporto e combate. Foz d’Égua situa-se numa praia campestre de grande beleza, ponto de encontro da ribeira do Piódão com a ribeira dos Chãs, que desagua no rio Alvoco poucos quilómetros abaixo, em Vide.
10. Quinta da Regaleira
A Quinta da Regaleira é uma propriedade localizada perto do centro histórico de Sintra, Portugal. Está classificado como Património Mundial pela UNESCO no âmbito da “Paisagem Cultural de Sintra”. A par dos restantes palácios da zona (como os palácios da Pena, Monserrate e Seteais), é considerada uma das principais atracções turísticas de Sintra. A propriedade consiste em um romântico palácio e capela, e um luxuoso parque que possui lagos, grutas, poços, bancos, fontes e uma vasta gama de construções requintadas. O palácio é também conhecido como “Palácio do Milionário Monteiro”, que tem por base a alcunha do seu mais conhecido ex-proprietário, António Augusto Carvalho Monteiro.
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11. Vilarinho de Negrões
Na margem sul de Albufeira do Alto Rabagão encontra-se Vilarinho de Negrões, uma das aldeias mais pitorescas de toda a região, pelo seu casario ainda relativamente preservado e, sobretudo, por se situar numa estreita e bela península num pequeno pedaço de terreno salvo da subida das águas. Vilarinho é assim uma terra que se vê quotidianamente no espelho e que se distingue à distância pela sua simetria perfeita. Perto está a freguesia dos Negrões, alma gémea, que possui um forno todo em granito. É um monumento que contrasta com os delgados canastos, onde se preservam o milho e o centeio. Prepare-se, a região do Barroso é diferente de tudo que você já viu!
Na calmaria da manhã é possível observar alguns mergulhões-de-crista e outras aves aquáticas que aqui costumam passar o inverno, fugindo dos rigores das latitudes mais setentrionais. Conforme os primeiros raios do sol nascem, a neblina e os vizinhos humanos começam a acordar, eles se afastam para uma pequena ilhota deserta formada por uma enorme pedra.
Um passeio por Vilarinho de Negrões permitirá entrar no espírito rural, apreciar as construções em pedra granítica e render-se à barragem da barragem, uma das cinco existentes naquele concelho e com magníficos 14 quilómetros de extensão. No centro da aldeia existe ainda o tanque comunitário onde se lava a roupa, as roças onde se apanha a verdura ou os caminhos por onde passa o gado. Todos os dias ao amanhecer e à noite. Para um fim-de-semana em família ou alguns dias a sós, em plena introspecção, o destino de Vilarinho de Negrões é super adequado, pois oferece a paz e tranquilidade que muitos procuram nas suas férias. Vá lá e prepare-se para tirar muitas fotos.
12. Ponte da Misarela
A Ponte da Misarela ou Ponte do Diabo localiza-se sobre o rio Rabagão, a cerca de um quilómetro da sua foz no rio Cávado, na freguesia de Ferral, concelho de Montalegre. Foi erguida na Idade Média e reconstruida no início do século XIX. Encontra-se classificada como Imóvel de Interesse Público desde de 30 de novembro de 1993. Está implantada no fundo de um desfiladeiro escarpado, assente sobre os penedos e com alguma altitude em relação ao leito do rio, sendo sustentada por um único arco com cerca de 13 metros de vão.
A origem da lenda
Para além da paisagem idílica em que se encontra, no fundo de um desfiladeiro escarpado, a Ponte do Diabo carrega uma lenda que perdura até hoje. Segundo a narrativa, um criminoso em fuga, perseguido pelas autoridades, ao chegar à margem do rio Rabagão, desesperado, invocou o diabo, pedindo-lhe ajuda para transpor o rio e passar a salvo para a outra margem. Como contrapartida, o criminoso terá oferecido a própria alma ao diabo. Aceitando a oferenda, o mafarrico fez aparecer uma ponte, ordenando ao criminoso que a atravessasse sem olhar para trás. Chegado à outra margem, o diabo fez desaparecer a ponte, ajudando o criminoso a escapar às autoridades.
Decorridos alguns anos, a “morte” bateu à porta do antigo criminoso, agora moribundo, anunciando-lhe: “Venho-te buscar, ó alma do diabo”. Dizendo-se arrependido, o aterrorizado homem pediu ajuda, mandando chamar um padre para lhe dar os últimos sacramentos e quebrar o velho pacto com o diabo. O padre monta a cavalo e sai velozmente em auxílio do arrependido. No entanto, ao chegar à margem do rio constata que não havia passagem no local onde o diabo, em tempos, teria feito figurar uma ponte.
Com pressa em cumprir a missão que lhe haviam atribuído, o padre ergue os braços ao alto e olhando para o céu escuro, pede ajuda divina e profere: “Por Deus das águas puras do Rabagão ou pelo diabo das pedras negras, apareça aqui uma ponte de pedra”. Nisto, avista a escura silhueta do diabo na outra margem e, destemido, pergunta: “És tu, Satanás?”. Não obtendo resposta, o padre, vocifera: “Vade retro!”. De seguida, pegando no hissope, aspergiu em direção à outra margem a água benta que trazia consigo e vê surgir uma ponte em arco assente nas enormes rochas das margens, materializando a curva formada pela água sagrada lançada sobre o rio. Ao vislumbrar tamanho feito, o padre faz o sinal da cruz e pronuncia as palavras do exorcismo ao mesmo tempo que vai ouvindo os rugidos bestiais de Lúcifer. A negritude atmosférica é invadida por um enorme cheiro a enxofre que paira no ar e, nisto, o padre ouve um grande estrondo no fundo das águas do Rabagão. Mais aliviado, em direção às águas profundas, grita: “Arrebenta tu diabo, que esta alma não é tua”. Após agradecer o milagre, seguiu caminho e socorreu com êxito o moribundo arrependido. Desde então, a Ponte da Misarela ficou com a fama de Ponte Mágica, Ponte do Diabo ou Ponte da Virtude.
Fonte: netgeo.pt
15. Ilhéu de Vila Franca
O Ilhéu de Vila Franca do Campo é uma ilha encantadora do arquipélago dos Açores, situada a oeste da costa de Portugal. Em pleno Oceano Atlântico, e a pouca distância da ilha de São Miguel, este ilhéu é certamente um dos locais mais sugestivos dos Açores. A sua forma perfeitamente circular é particular e foi formada devido ao colapso de um antigo vulcão cuja cratera se transformou numa piscina natural com uma pequena praia.
O ilhéu está ligado ao mar por um pequeno canal denominado Boquete, passagem estreita que permite a entrada da água do oceano, mantendo-o bem protegido das violentas ondas e do vento. As paredes da cratera são cobertas por vegetação endêmica, onde muitas espécies de aves marinhas encontram abrigo. Hoje a ilha de Vila Franca do Campo está classificada como Reserva Natural, com o objetivo de proteger e salvaguardar todo o habitat da invasão do homem.
Este extraordinário paraíso só pode ser visitado nos meses de verão, entre junho e setembro. Pode ser alcançado através de um ferry que parte do Cais de Tagarete, sendo o acesso limitado apenas a um determinado número de pessoas. Ao sair da balsa, você imediatamente percebe que está em um lugar mágico, um canto escondido que permite que você experimente a incrível emoção de nadar dentro de uma cratera vulcânica.